Existência de uma 13ª constelação e a nova tabela dos signos 13ª constelação que criaria mais um signo: o Serpentário. Os Astrólogos não pensam em mudar a tabela de 12 signos, mesmo porque Serpentário teria o mesmo significado de Escorpião.
Veja a relação dos signos com a inclusão do Ophiuchus (Serpentário):
Capricórnio: 20/01 a 16/02
Aquário: 16/02 a 11/03
Peixes: 11/03 a 18/04
Áries: 18/04 a 13/05
Touro: 13/05 a 21/06
Gêmeos: 21/06 a 20/07
Câncer: 20/07 a 10/08
Leão: 10/08 a 16/09
Virgem: 16/09 a 30/10
Libra: 30/10 a 23/11
Escorpião: 23/11 a 29/11
Ophiuchus: 29/11 a 17/12
Sagitário: 17/12 a 20/01
A Polêmica do 13º Signo Fonte: Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. paduarte45@yahoo.com.br
Nos últimos tempos, temos visto alguma polêmica e alguns mal-entendidos no que diz respeito aos signos do zodíaco e às constelações que o mesmo contém. Na verdade, não devemos fazer confusão entre signo e constelação zodiacal. Os signos, em número de doze, correspondem cada um à divisão de 30 graus do círculo zodiacal ( 360 /12 = 30), os quais recebem o nome da constelação mais significativa daquela região do céu conforme os povos antigos que criaram tal concepção de organização estelar, e que a Astrologia adotou e ajudou a popularizar. As constelações sempre tiveram, desde a época das civilizações mais antigas, a importante função de dar uma organização ao céu, facilitando sua leitura e ajudando na identificação dos astros. Sempre representaram uma verdadeira cartografia do céu. Acontece, contudo, que até o início deste século, a delimitação das constelações não respeitava um critério padrão, existindo cartas celestes com limites irregulares, além de arbitrários e ainda com algumas linhas curvas. Havia também mapas e globos celestes com configurações artisticamente elaboradas, sem a precisão do rigor científico, como ainda constelações que eram identificadas por linhas arbitrárias que interligavam suas estrelas. Foi a partir de 1922, quando da criação da União Astronômica Internacional (UAI), que o conceito de constelação começou a mudar e surgiu Ofiúco (Ophiucus) como uma 13a constelação zodiacal. Durante a assembléia geral da UAI em 1925, em Cambridge, foi criado um grupo de trabalho para estudar a questão das delimitações das constelações, surgindo daí a proposta de criação de regiões na esfera celeste, tal como um país dividido em estados. Assim, a esfera celeste foi dividida em 88 regiões, também chamadas constelações, com tamanhos variados e delimitações bem definidas e retilíneas. Cada região recebeu o nome da principal constelação nela predominante e todas aquelas cortadas pela linha da eclíptica (linha que no céu, vista da Terra, representa o caminho percorrido pelo Sol durante o ano) passaram a ser consideradas zodiacais. Convém explicar que o zodíaco é um círculo ou faixa de 17 graus no céu, que abrange toda a esfera celeste e que tem no centro a linha da eclíptica. Foi desta forma, então, que o zodíaco acabou por ser premiado com 13 regiões ou constelações, que são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Convém salientar novamente que para ser considerada zodiacal a constelação deve ser atravessada pela linha da eclíptica, ou seja, o sol deve cruzá-la ao longo do ano. Acontece que depois de passar por Libra e Escorpião, o sol cruza Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro, antes de entrar em Sagitário. Porém, esta passagem do sol por Ofiúco não é considerada pela astrologia. Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos. Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário. Na mitologia grega, este agrupamento de estrelas estava associado a Esculápio, deus da medicina. Segundo a lenda, Esculápio passou a dedicar-se à arte da cura após ver uma serpente ressuscitar outra com algumas ervas que trazia em sua boca. Esta é, inclusive, a origem do símbolo das ciências médicas: duas serpentes enroladas num bastão. Ainda sobre esta constelação, diz-nos o saudoso professor Amaro Seixas Netto:
"Em realidade, o Zodíaco atual tem treze constelações. Desde 1952, temos adotado esta Constelação Zodiacal em nossos estudos, criando assim o Zodíaco perfeito e exato sobre a Eclíptica. Esta descoberta decorreu duma análise profunda do curso do Sol zodiacal, e deste modo propusemos a sua notação na Faixa Zodiacal bem como criamos o seu signo, publicado na Imprensa para registro. Pode observar-se que o Sol, no Zodíaco, percorre pequena parte do Escorpião e logo entra no Ofiuco, para depois ingressar em Sagitário." SEIXAS NETTO, A. O zodíaco. São Paulo : Editora do Escritor, [19--]. p. 60.
Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, haja vista que não são as constelações lá no céu que influenciam os seres aqui na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco vem a ter o mesmo significado astrológico de Escorpião. Portanto, apesar de termos 13 constelações zodiacais, com a inclusão de Ofiúco, a divisão do zodíaco em doze signos, para efeito da astrologia, segue a antiga tradição e não precisa levar em consideração as mudanças estabelecidas pela UAI, o que muitos astrônomos consideram uma imperfeição. E como a divisão do zodíaco em signos não apresenta nenhum interesse prático maior para a astronomia, o surgimento de Ofiúco como região zodiacal em nada deverá abalar as crenças e os estudos astrológicos, pois os astrólogos sabem que suas concepções não partem das constelações e sim dos signos, que são meras convenções.
Anexo:Lista de constelações
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Abaixo segue uma lista de constelações. Em 1930, a União Astronômica Internacional dividiu o céu em 88 constelações com fronteiras precisas. Desta forma, cada direção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas. As novas constelações foram definidas e batizadas, sempre que possível, seguindo a tradição proveniente da Grécia antiga, e seus nomes oficiais são sempre em latim. As atuais 88 constelações são: Tradicionalmente, só as primeiras doze fazem parte do zodíaco. Mas, a partir de 1930 (quando a
União Astronômica Internacional padronizou as constelações),
Ophiuchus é incluído, e o zodíaco passa a ter 13 constelações.
Zodíaco é o conjunto das constelações cortadas pela eclíptica
(o caminho percorrido pelo Sol durante o ano), e como o Sol passa por Ophiuchus geralmente
entre 30 de novembro a 17 de dezembro, esta constelação é uma legítima constelação zodiacal. § Argo Navis, o navio (dividido em 1930 em Carina (a quilha), Puppis (a popa) e Vela (a vela, ou o velame) Com o passar do tempo, esta lista foi expandida, tanto para preencher vazios entre as constelações
ptolomaicas quanto para completar o céu do sul, à medida que
exploradores europeus navegavam a lugares onde pudessem vê-lo
Existência de uma 13ª constelação e a nova tabela dos signos
13ª constelação que criaria mais um signo: o Serpentário.
Os Astrólogos não pensam em mudar a tabela de 12 signos, mesmo porque Serpentário teria o mesmo significado de Escorpião.
Veja a relação dos signos com a inclusão do Ophiuchus (Serpentário):
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Anexo:Lista de constelações
União Astronômica Internacional padronizou as constelações),
Ophiuchus é incluído, e o zodíaco passa a ter 13 constelações.
Zodíaco é o conjunto das constelações cortadas pela eclíptica
(o caminho percorrido pelo Sol durante o ano), e como o Sol passa por Ophiuchus geralmente
entre 30 de novembro a 17 de dezembro, esta constelação é uma legítima constelação zodiacal.
ptolomaicas quanto para completar o céu do sul, à medida que
exploradores europeus navegavam a lugares onde pudessem vê-lo
Anexo:Lista de constelações
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Abaixo segue uma lista de constelações.
Em 1930, a União Astronômica Internacional dividiu o céu em 88 constelações com fronteiras precisas.
Desta forma, cada direção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas.
As novas contelações foram definidas e batizadas, sempre que possível, seguindo a tradição proveniente da
Grécia antiga, e seus nomes oficiais são sempre em latim.
Desta forma, cada direção no céu pertence necessariamente a uma (e apenas uma) delas.
As novas contelações foram definidas e batizadas, sempre que possível, seguindo a tradição proveniente da
Grécia antiga, e seus nomes oficiais são sempre em latim.
As atuais 88 constelações são:
- Andromeda
- Antlia, a máquina pneumática
- Apus, a ave-do-paraíso
- Aquarius, aquário, o carregador de água
- Aquila, a águia
- Ara, o altar
- Aries, o carneiro
- Auriga, o cocheiro
- Boötes, o boieiro
- Caelum, o cinzel
- Camelopardalis, a girafa
- Cancer, o caranguejo
- Canes Venatici, os cães de caça
- Canis Major, o cão maior
- Canis Minor, o cão menor
- Capricornus, capricórnio, a cabra do mar
- Carina, a carena (ou quilha) do navio
- Cassiopeia
- Centaurus, o centauro
- Cepheus
- Cetus, a baleia
- Chamaeleon, o camaleão
- Circinus, o compasso
- Columba, a pomba
- Coma Berenices, a cabeleira de Berenice
- Corona Australis, a coroa austral (ou a coroa do sul)
- Corona Borealis, a coroa do norte (ou coroa do norte)
- Corvus, o corvo
- Crater, a taça
- Crux, o cruzeiro do sul
- Cygnus, o cisne
- Delphinus, o delfim
- Dorado, o peixe-espada
- Draco, o dragão
- Equuleus, o pequeno cavalo
- Eridanus, o rio
- Fornax, a fornalha
- Gemini, os gêmeos
- Grus, o grou
- Hercules
- Horologium, o relógio
- Hydra, o monstro marinho
- Hydrus, a cobra d'água
- Indus, o índio
- Lacerta, o lagarto
- Leo, o leão
- Leo Minor, o leão menor
- Lepus, a lebre
- Libra, a balança
- Lupus, o lobo
- Lynx, o lince
- Lyra, a lira
- Mensa, o Monte Mesa na Cidade do Cabo
- Microscopium, o microscópio
- Monoceros, o unicórnio
- Musca, a mosca
- Norma, o esquadro
- Octans, o oitante
- Ophiuchus, o serpentário
- Orion, o caçador
- Pavo, o pavão
- Pegasus, o cavalo alado
- Perseus
- Phoenix, a fênix
- Pictor, o pintor
- Pisces, os peixes
- Piscis Austrinus, o peixe austral (ou peixe do sul)
- Puppis, a popa (do navio)
- Pyxis, a bússola
- Reticulum, o retículo
- Sagitta, a flecha
- Sagittarius, sagitário, o arqueiro
- Scorpius, o escorpião
- Sculptor, o escultor
- Scutum, o escudo
- Serpens, a serpente
- Sextans, o sextante
- Taurus, o touro
- Telescopium, o telescópio
- Triangulum, o triângulo
- Triangulum Australe, o triângulo austral (triângulo do sul)
- Tucana, o tucano
- Ursa Major, a ursa maior
- Ursa Minor, a ursa menor
- Vela, a vela (do navio)
- Virgo, a virgem
- Volans, originalmente Piscis Volans, o peixe-voador
- Vulpecula, originalmente Vulpecula cum Ansere, a raposa com o ganso
O subconjunto de constelações chamado zodíaco, composto por treze constelações, é muito conhecido:
- Aries, o carneiro
- Taurus, o touro
- Gemini, os gêmeos
- Cancer, o caranguejo
- Leo, o leão
- Virgo, a virgem
- Libra, a balança
- Scorpius, o escorpião
- Sagittarius, sagitário, o arqueiro
- Capricornus, capricórnio, a cabra do mar
- Aquarius, aquário, o carregador de água
- Pisces, os peixes
- Ophiuchus, o serpentário
Tradicionalmente, só as primeiras doze fazem parte do zodíaco. Mas, a partir de 1930 (quando a
União Astronômica Internacional padronizou as constelações), Ophiuchus é incluído, e o zodíaco passa a
ter 13 constelações. Zodíaco é o conjunto das constelações cortadas pela eclíptica
(o caminho percorrido pelo Sol durante o ano), e como o Sol passa por Ophiuchus geralmente
entre 30 de novembro a 17 de dezembro, esta constelação é uma legítima constelação zodiacal.
União Astronômica Internacional padronizou as constelações), Ophiuchus é incluído, e o zodíaco passa a
ter 13 constelações. Zodíaco é o conjunto das constelações cortadas pela eclíptica
(o caminho percorrido pelo Sol durante o ano), e como o Sol passa por Ophiuchus geralmente
entre 30 de novembro a 17 de dezembro, esta constelação é uma legítima constelação zodiacal.
- Andromeda
- Aquarius, aquário, o carregador de água
- Aquila, a águia
- Ara, o altar
- Aries, o carneiro
- Argo Navis, o navio (dividido em 1930 em Carina (a quilha), Puppis (a popa) e Vela (a vela, ou o velame)
- Auriga, o cocheiro
- Boötes, o boieiro
- Cancer, o caranguejo
- Canis Major, o cão maior
- Canis Minor, o cão menor
- Capricornus, capricórnio, a cabra do mar
- Cassiopeia
- Centaurus, o centauro
- Cepheus
- Cetus, a baleia
- Corona Australis, a coroa austral (ou a coroa do sul)
- Corona Borealis, a coroa do norte (ou coroa do norte)
- Corvus, o corvo
- Crater, a taça
- Cygnus, o cisne
- Delphinus, o delfim
- Draco, o dragão
- Equuleus, o pequeno cavalo
- Eridanus, o rio
- Gemini, os gêmeos
- Hercules
- Hydra, o monstro marinho
- Leo, o leão
- Lepus, a lebre
- Libra, a balança
- Lupus, o lobo
- Lyra, a lira
- Ophiuchus, o serpentário
- Orion, o caçador
- Pegasus, o cavalo alado
- Perseus
- Pisces, os peixes
- Piscis Austrinus, o peixe austral (ou peixe do sul)
- Sagitta, a flecha
- Sagittarius, sagitário, o arqueiro
- Scorpius, o escorpião
- Serpens, a serpente
- Taurus, o touro
- Triangulum, o triângulo
- Ursa Major, a ursa maior
- Ursa Minor, a ursa menor
- Virgo, a virgem
Com o passar do tempo, esta lista foi expandida, tanto para preencher vazios entre as constelações ptolomaicas
quanto para completar o céu do sul, à medida que exploradores europeus navegavam a lugares onde pudessem vê-lo
quanto para completar o céu do sul, à medida que exploradores europeus navegavam a lugares onde pudessem vê-lo
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